SINOPSE

“Portugal tem um problema de reorganização dentro de si: […]; uma economia frágil e sem uma verdadeira cultura empresarial”. António Sampaio da Nóvoa, Reitor da Universidade de Lisboa, 10 Junho de 2012.

De facto a mentalidade típica portuguesa é mais de comerciante — intermediário de efeitos — do que de industrial — causador de efeitos. E porque aderimos pouco aos princípios de organização, que são fundamentais para o desenvolvimento empresarial.

É por esta razão que no meu livro “A ESTRATÉGIA GLOBAL OU CORPORATIVA DAS ORGANIZAÇÕES E A SUA GESTÃO ECONÓMICA” trato, na sua abertura, os dois temas que creio estruturais para a formação dessa cultura: a Consultoria e a Estratégia.

Se as Organizações sempre careceram de um foco que desse orientação à eficácia das operações, o apogeu da globalização aumenta a necessidade.

As Organizações precisam de ser pensadas a longo prazo para poderem implementar as condições necessárias ao seu desenvolvimento futuro e para executar as operações com eficiência adaptada à evolução dos contextos em mudança.

O que proponho neste meu livro é uma abordagem de focalização estratégica global ¿ a primeira condição de competitividade ¿, com os necessárioscomponentes de formulação, implementação e execução, e, como segunda condição, ferramentas estratégicas operacionais que promovem o desenvolvimento daquele foco.

Esta é uma abordagem metodológica que permite aos próprios empresários e gestores

- responsáveis pela condução dos negócios das suas organizações,e por isso é suposto que sejam quem sobre eles mais sabe

- definirem o seuobjectivo de desenvolvimento e como prossegui-lo.

René Cordeiro