O Seminário - Poupar e Investir - Estratégias para a Liberdade Financeira realizou-se a 19 de junho às 10h00 com o objetivo de despertar para a urgência de ter um plano de poupança e investimentos de médio/longo prazo para se atingir a liberdade financeira. Este tema ganha particular relevância quando pensamos nos desafios demográficos que o país está a enfrentar, com naturais impactos nas pensões.

Um correto planeamento das poupanças de medio/longo prazo permitirá fazer face a uma redução esperada dos rendimentos, à incerteza quanto à duração do período de desacumulação de poupança e também à necessidade de fazer face ao aumento das despesas de saúde.
Em dissonância com a realidade europeia, o aforrador nacional é conservador na procura de soluções de investimento, sendo conhecida a sua preferência por ativos imobiliários.

Nesta sessão aberta promovida pelo Banco Best e pela Ordem dos Economistas, Carlos Andrade, economista-chefe do novobanco, apresentou o atual contexto macroeconómico e de mercados, destacando as principais tendências da economia global que determinarão a procura e oferta de poupanças e a evolução das taxas de juro a médio prazo. Esta primeira apresentação introduziu, ainda, o tema da evolução recente da poupança em Portugal, numa perspetiva macro.

Elisabete Pinto Pereira, da direção de investimentos do Grupo novobanco abordou os principais desafios que se colocam face a este enquadramento. A urgência de aumentar os níveis de literacia financeira, a necessidade de inverter o curso de empobrecimento pelo facto de não se investir; a digitalização como forma de democratização dos investimentos e a importância da escolha de um intermediário financeiro que tenha uma visão clara sobre a seleção e alocação de investimentos assegurando um serviço diferenciador e de qualidade, surgiram como principais mensagens.